O Grande Prêmio de Mônaco não tem muitas oportunidades para ultrapassagens e, em 2025, deixou espaço para tudo – até mesmo para piloto e engenheiro discutirem o relacionamento –, exceto a corrida de Fórmula 1 em questão. Como sempre, surgem questionamentos a respeito da longevidade do circuito de rua de Monte Carlo no calendário da categoria.
De fato, carros muito largos para um circuito de rua estreito, poucas ultrapassagens e colisões frequentes colocam à prova a relevância do GP. No último final de semana, o público pôde acompanhar, de forma tediosa, a McLaren conquistar mais uma ‘dobradinha’ na temporada, com Charles Leclerc (2.º lugar / Ferrari) infiltrado entre Lando Norris (1.º) e Oscar Piastri (3.º).
Durante a sexta-feira de treinos e o sábado de qualificação, nada muito emocionante ocorreu no principado para além das presenças de celebridades – algo ainda mais comum desde a aquisição dos direitos de transmissão do esporte pela Liberty Media – e da exibição exclusiva do filme inspirado na F1 para os pilotos. A produção cinematográfica parece ser o foco principal da categoria nesses últimos meses.
Neste ano, a corrida contou com uma nova regra: duas paradas para troca de pneus obrigatórias. Com isso, diversas estratégias passaram a ser colocadas em prática, entre elas, a da equipe Red Bull Racing, que forçou Max Verstappen (4.º lugar) a estender o conjunto de pneus o máximo possível, em busca de um safety car que acabou não acontecendo.
Entre os novatos, também apelidados de “rookies”, Isack Hadjar (6.º) se destacou ao garantir o melhor resultado do ano, até o momento, para a Racing Bulls, equipe também patrocinada pela marca de energéticos. Gabriel Bortoletto, por sua vez, encerrou a prova em décimo quarto, repetindo a sua posição do Grande Prêmio da Austrália, a primeira corrida do calendário de 2025 .
Ao todo, dois pilotos desistiram do GP de Mônaco: Pierre Gasly (Alpine), que se acidentou logo nas primeiras voltas, e Fernando Alonso (Aston Martin), devido a problemas no carro. Ao longo da prova, sobrou até para Lewis Hamilton (5.º lugar), que levou um vácuo de seu engenheiro, Riccardo Adami, após perguntar: “Está chateado comigo?”. Diante de poucos acontecimentos relevantes, o Campeonato de Construtores e Pilotos está assim:
- McLaren – 319 pontos;
- Mercedes – 147 pontos;
- Red Bull – 143 ponto;
- Ferrari – 142 pontos;
- Williams – 54 pontos.
- Oscar Piastri (McLaren) – 161 pontos;
- Lando Norris (McLaren) – 158 pontos;
- Max Verstappen (Red Bull) – 136 pontos;
- George Russell (Mercedes) – 99 pontos;
- Charles Leclerc (Ferrari) – 79 pontos.
Nos vemos no Grande Prêmio da Espanha, que acontece entre 30 de maio a 01 e junho!
Um comentário em “O Grande Prêmio de Mônaco sobrevive por causa do saudosismo”